Pesquisadores do TO estudam formas mais baratas de diagnosticar a Zika
Pesquisadores do Tocantins estão estudando métodos mais fáceis e baratos para diagnosticar o Zika vírus. O trabalho é desenvolvido em laboratórios da Universidade Federal do Tocantins (UFT). O objetivo é validar e disponibilizar kits de diagnóstico acessíveis para o Sistema Único de Saúde (SUS). Na rede particular de saúde de Palmas um kit chega a custar R$ 500 atualmente.
O exame para detectar a Zika é feita através de uma amostra de sangue do paciente. A ideia da pesquisa envolve descobrir a fórmula dos reagentes que são vendidos pelas grandes indústrias. "Comparando com esses kits comerciais nós podemos avaliar a sensibilidade e precisão das metodologias que nós estamos estudando. Para então propor novos métodos utilizando a mesma técnica só que com um valor mais acessível", disse o doutor em biotecnologia vegetal, Horllys Barreto.
O estudo conta com a participação do doutor em biotecnologia vegetal, um estudante de mestrado em ciências da saúde e outro universitário do curso de medicina. A pesquisa é financiada com recursos do Governo do Tocantins e pelo Ministério da Saúde.
Os sintomas do Zika vírus incluem a febre baixa, dores nas articulações, vermelhidão nos olhos, dor muscular, erupções cutâneas e outros.
A pesquisa ainda está no início mas já demonstrou sucesso em outros organismos. A previsão é de que seja concluído em dois anos. A partir disso novos métodos também podem ser criados para detectar outras doenças como a dengue e chikungunya.
Pesquisadores realizam estudo em laboratórios da UFT — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Veja mais notícias da região no G1 Tocantins.