Lista de leitura 💚 aquileanas/aquilianas (h/h)

Satoru e Suguru sempre tiveram a tradição de pregar um milhão de peças um no outro (e em quem mais tivesse o azar de cruzar o caminho deles) no dia Primeiro de Abril. No entanto, com a vida universitária e pouquíssimo tempo para preparar as pegadinhas, Satoru decide brincar de algo mais fácil, apenas para a data não passar em branco.

Apenas Yusuf e Nicolò assistindo A Casa do Dragão e Yusuf mostrando seu belo senso de humor.

Nanami Kento nunca fica nervoso em entrevistas de emprego. Sempre calmo e confiante, ele consegue se portar da melhor forma possível e sempre se sai bem. No entanto, ele tremia feito vara verde naquela entrevista em específico.
A razão? Gojo Satoru, o entrevistador, era o homem mais lindo que ele já havia visto em toda a sua vida, bonito e atraente ao ponto de deixá-lo sem reação.
Enquanto tentava levar a entrevista mesmo se apaixonando à primeira vista pelo possível futuro chefe, Nanami achava que mais nada poderia dar errado... mas seu gato tinha outros planos.

É dia 28 e Satoru está novamente com aquele sorriso gigante e misterioso.

Higuruma e Nanami nunca tiveram problemas em seu relacionamento, mas o novo passatempo do loiro está irritando um pouco o mais velho.

O advogado que está sentado em sua frente, Higuruma Hiromi, é um homem muito diferente do que costumava ser até um mês atrás.

No silêncio alto, a alma de Higuruma grita. E grita incessante, como o telefone da sala ao lado. Isso o lembrava algo, talvez que ele tenha lido, talvez que ele tenha falado. Já não tem certeza; desde lá as coisas vinham tão difusas em sua mente e memória.

Higuruma era um advogado muito bem conceituado e de moral ilibada — embora, secretamente em seu escritório ou onde mais viesse a calhar, não fosse tão certinho quanto pensavam. O fato é que o doutor sempre (ou quase sempre) rejeitava as soluções beligerantes; seu secretário não, tinha uma preferência por elas.

Kento Nanami não era um homem de festas ou folias. Não era exatamente o maior fã de multidões bêbadas e sons irremediavelmente altos, mas, mesmo assim, havia se aventurado pela primeira vez na vida em um bloquinho de Carnaval.

Higuruma era um homem simples com um carro chique em sua garagem. Ainda assim, era um advogado, e, como tal, adorava seguir o princípio tantum devolutum quantum appellatum — e, vide a absolvição do ex-réu sentado a seu lado no banco do motorista, ele sabia como apelar muito bem.