Centrais Sindicais
advertem sobre coação eleitoral
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Começa a ser veiculado material unificado das Centrais Sindicais referente
à liberdade de votar. A manchete alerta: “Coação eleitoral
é crime!”
O boletim é assinado pela CUT, Força Sindical, CSB, CTB, UGT e Nova
Central. O texto se apoia em orientação do Ministério Público
do Trabalho, cuja recomendação é que “patrões não
pratiquem qualquer coação política sobre os trabalhadores, sob
pena de serem responsabilizados e punidos.” O MPT publicou a Recomendação 01/2022 acerca do tema.
O folheto das entidades orienta: Não ceda a coações de patrões;
Não aceite que alguém exija prova de seu voto; Não filme o ato
de votar nem fotografe; Não concorde com qualquer forma escrita ou por comprovantes
impressos que possam revelar o seu voto”.
As Centrais também citam os Artigos 5º e 14º da Constituição,
que asseguram o pleno direito de opção política, bem como ressaltam
a força da soberania popular por meio do voto secreto.
No verso, informativo diz: “Somos a maioria. Exigimos respeito!”. E indica
práticas que significam assédio político-eleitoral.
CASOS - Para o presidente da Força, Miguel Torres, “essa
pressão vem desde 2018 de parte do empresariado que quer impor sua posição
aos empregados”. Ele cita ocorrências em vários locais. Miguel
afirma: “A pressão se avoluma. Tem o caso de uma mulher do agro de Minas
falando que quem votar em Lula será mandado embora” - (clique aqui e assista ao vídeo).
MASSIFICAÇÃO - As Centrais orientam os filiados a massificar
o boletim em suas redes sociais. Também a colocar o logo de cada entidade
no cabeçalho do folheto. Elas estudam um dia de panfletagem presencial.
MINISTÉRIO - Quinta, dia 15, haverá reunião
em Brasília entre dirigentes das Centrais Sindicais e o Procurador-geral de
Justiça do Ministério Público.
MAIS - Clique aqui e leia o boletim.
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