SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas

Visualização da Ação de Extensão

Ação de Extensão
Título:	Encontros Dialógicos Decoloniais: Vidas e Vozes que Importam - Encuentros Dialógicos Decoloniales: Vidas y Voces que Importan
Ano:	2021	Nº Bolsas Concedidas:	0	Nº Discentes Envolvidos:	4	Público Estimado:	200
Período do Evento:	16/07/2021 a 20/08/2021
Área Principal:	COMUNICAÇÃO			Área do CNPq:	Ciências Sociais Aplicadas
Unidade Proponente:	DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL			Unidades Envolvidas:
Tipo:	EVENTO
Municípios de Realização:	NATAL - RN
Espaços de Realização:	Plataforma digital Google Meet.
Fonte de Financiamento:	FINANCIAMENTO INTERNO
Tipo do Evento:	ENCONTRO			Carga Horária:	10	Quantidade de Vagas:	200
Responsável pela Ação:	ANTONINO CONDORELLI
E-mail do Responsável:	profantoninocondorelli@gmail.com
Contato do Responsável:	84999297555
Url da Acão:	https://sigaa.ufrn.br/sigaa/link/public/extensao/visualizacaoAcaoExtensao/91818413

Resumo

Os ENCONTROS DIALÓGICOS DECOLONIAIS: VIDAS E VOZES QUE IMPORTAM - ENCUENTROS DIALÓGICOS DECOLONIALES: VIDAS Y VOCES QUE IMPORTAN são uma ação de extensão integrada às atividades do projeto de pesquisa Epistemologias Subalternas, Epistemologias Não Essencialistas e Comunicação e o grupo de estudos deste último, Descolonizando a Comunicação - DesCom; do Amaru-Observatório Latino Americano de Comunicação, Mídias e Direitos Humanos, projeto de pesquisa do grupo Ecomsul – Epistemologias e Práticas Transformadoras em Comunicação, Mídias e Cultura; e do grupo de pesquisa Convergência e Narrativas Audiovisuais - CONNAU.

Essa ação pretende, na sua segunda edição, contribuir com o processo de enfrentamento das desigualdades e discriminações históricas contra os povos latino-americanos, recrudescidas no atual cenário da pandemia do Covid-19. Assim, expande-se para fora do Brasil e se torna bilíngue português e espanhol, visando escutar as vozes e saber das vidas para além das brasileiras, realizando diálogos decoloniais com participantes de outros países da América Latina. O intercâmbio entre a diversidade de saberes, de lutas, de experiências, de utopias é condição premente contra os silêncios do passado, o apagamento das memórias, a deturpação das verdades, as ausências de justiça, as dores do presente. Porque “Não há utopia verdadeira fora da tensão entre a denúncia de um presente tornando-se cada vez mais intolerável e o anúncio de um futuro a ser criado, construído, política, estética e eticamente [...].” (FREIRE, 1992, p. 148)

Não é possível compreender o Brasil atual sem ouvir as vozes de nossas/os irmãs/ãos da pátria grande, na sua diversidade histórica, social, política, econômica, cultural, territorial, sexual; como não vamos enxergar o sul sem as lentes da decolonialidade. Portanto, não há transformação possível, outro projeto de sociedade possível, outro mundo possível, outra América Latina possível, outro Brasil possível, se trafegarmos à margem da integração dos nossos povos. Assim, nos meses de julho e agosto, corpos, vozes e vidas latino-americanas, na sua profunda diversidade, vão dialogar saberes, lutas, resistências, desafios, conquistas e utopias.

É relevante destacar também que a escolha por realizar os Encontros Dialógicos Decoloniais: Vidas e Vozes que Importam - Encuentros Dialógicos Decoloniales: Vidas y Voces que Importan surge no bojo do agravamento das violações dos direitos humanos no continente Americano, sobretudo na América Central e do Sul. A pandemia expôs, como nunca, a ferida colonial das discriminações e das desigualdades em todas as dimensões dos direitos humanos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, sexuais e comunicacionais. Somado a isso, temos os atuais governos de direita e extrema direita, a exemplo do Brasil, que vem promovendo políticas de desintegração como o fim da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e agora as tentativas de acabarem com o Marcado Comum do Sul (Mercosul).

A temática escolhida visa, de igual maneira, contribuir com a produção de conhecimento crítico sobre uma América marcada pelo sangue dos corpos negros e indígenas, sobre um conceito de humanidade construído a partir da opressão e exploração das vidas periféricas/do sul do mundo; e sobre uma experiência de “comunicação” forjada nos silêncios e invisibilidades impostas a esses territórios.

Programação

PROGRAMAÇÃO*

23/07 - AMÉRICA LATINA E OS DESAFIOS PARA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NESSA DÉCADA (2020/2030) - AMÉRICA LATINA Y LOS DESAFÍOS PARA LA LIBERTAD DE EXPRESIÓN EN ESTA DÉCADA (2020/2030).

30/07 - MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA: DITADURAS E VIOLÊNCIA POLICIAL NA AMÉRICA LATINA - MEMORIA, VERDAD Y JUSTICIA: DICTADURAS Y VIOLENCIA POLICIAL EN AMÉRICA LATINA.

06/08 - CORPOS DO SUL: GÊNERO, DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS NA AMÉRICA LATINA - CUERPOS DEL SUR: GÉNERO, DERECHOS SEXUALES Y DERECHOS REPRODUCTIVOS EN AMÉRICA LATINA.

13/08 - MOBILIZAÇÕES DE MASSA, POLÍTICA E AS ESQUERDAS NA AMÉRICA LATINA - MOVILIZACIONES MASIVAS, POLÍTICA Y LA IZQUIERDA EN AMÉRICA LATINA.

20/08 - UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL? - ¿OTRO MUNDO ES POSIBLE?

*Todos os encontos acontecerão das 10h às 12h em salas virtuais criadas na plataforma Google Meet, cujo link será enviado por e-mai às pessoas inscritas.

Públicos Alvo

Interno:

Estudantes e pesquisadores de graduação e pós-graduação da Comunicação e das ciências humanas e sociais em geral.

Externo:

Estudantes e pesquisadores da Comunicação e de outras áreas das ciências humanas e sociais de outras instituições do Brasil e de países hispano-americanos; ativistas de movimentos sociais e qualquer pessoa interessada do Brasil e de países hispano-americanos.